quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

Brendha e Weslley-Emílio Garrastazu Médici



Emilio Garrastazu Médici foi presidente da República do Brasil, durante o período da Ditadura Militar. Seu mandato foi entre os anos de 1969 e 1974. O governo do general Médici é considerado pelos historiadores o mais repressivo e violento do regime militar brasileiro (1964 a 1985).Ele nasceu em 1905 no Rio Grande do sul,  apoiou  o movimento político de 1930 e combateu o movimento constitucionalista paulista de 1932. Na década de 1960, apoiou o golpe militar e tornou-se adido militar em washigton, chefiou o serviço Nacional de informações e comandou o 3º exército do Rio Grande do Sul.


 No governo do general Médici, o combate ao regime militar se acentuou, e a repressão aos movimentos que promoveram essa resistência também aumentou. A censura aos meios de comunicação  e as torturas de prisioneiros políticos tornaram-se comuns. A opção pela luta armada cresceu nesse período, e dois focos guerrilheiros no meio rural foram dissolvidos, um em Ribeira no Estado de São Paulo, e outro no Araguaia no Pará. As guerrilhas urbanas também foram formas de resistência que se ampliaram, destacaram-se dois importantes militantes políticos que pensaram essa tática de combate ao regime militar: Carlos Marighella da Ação Libertadora nacional (ALN) e Carlos Lamarca da IPopular revolucionária (VPR), ambos foram assassinados pelo regime no período do governo Médici, respectivamente nos anos 1969 e 1971. O aparato de repressão do regime militar foi aprimorado no governo Médici para atacar os movimentos de esquerda que cresciam no período. Desse modo, as operações repressivas, situadas em São Paulo, designadas de Operação Bandeirantes (Oban) foram expandidas e tornaram-se o Comando de Operações de Defesa Interna (CODI) que coordenava os Departamentos de Operações e Informações (DOIs). Além desses órgãos, o regime militar também contava com os órgãos de informação do exército, marinha e aeronáutica (respectivamente: Ciex, Cenimar e Cisa).


A economia do país cresceu no governo de Garrastazu Médici, mas às custas de uma inflação considerada bastante alta e que aumentou muito o valor do custo de vida no país. Nesse governo foi construída a Usina Hidrelétrica de Itaipu. Também foi nesse período que surgiram dois nomes que se destacaram na oposição ao regime militar: Carlos Marighella e Carlos Lamarca. Marighella fazia parte da Ação Libertadora Nacional e Lamarca era do movimento Vanguarda Popular Revolucionária.




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