sexta-feira, 21 de junho de 2019

Thaís Chaves e Bernardo Borba REVOLTA DA VACINA

REVOLTA DA VACINA

Nicolau Sevcenko

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1- Quem e quais grupos acompanhavam os jovens oficiais? Pág. 08

R: Acompanhava esses jovens oficiais, base do movimento que culminou na proclamação da República, toda uma enorme gama de setores sociais urbanos, representada por trabalhadores do serviço público, funcionários do Estado, profissionais autônomos, pequenos empresários, bacharéis desempregados

2- Qual era o argumento do governo? Explique. pág. 10

R: O argumento do governo era de que a vacinação era de inegável e imprescindível interesse para a saúde pública. E não havia como duvidar dessa afirmação, visto existirem inúmeros focos endêmicos da varíola no Brasil, o maior deles justamente na cidade do Rio de Janeiro.

3- Explique sobre a criação da Liga contra a Vacina Obrigatória. Pág.13

R: Em 5 de novembro de 1904, foi criada a Liga contra a Vacina Obrigatória, como reação à medida aprovada em 31 de outubro. Uma dentre muitas que se disseminaram na imprensa carioca, a charge ao lado mostra o senador Lauro Sodré e o personagem popular “Zé Povinho” contra o sanitarista Osvaldo Cruz e o presidente Rodrigues Alves

4- Qual era a importância da Liga para os amotinados? Explique. Pág15

R: Sua importância para os amotinados provinha de a Liga significar, naquele momento de irresolução, um núcleo aglutinador de energias e decisões práticas. Os líderes da Liga perceberam isso com clareza e procuraram lançar temerariamente a multidão na ação insurrecional, por meio de discursos inflamados que pretendiam levar o movimento às últimas consequências.

5- Domingo dia 12. Descreva os tumultos e demais acontecimentos. Pág. 18


R: MAS OS TUMULTOS INICIAVAM-SE AINDA MAIS CEDO, E COM UM caráter
ainda mais alarmante; naquele dia de repouso, domingo, dia 12, às 14 horas, estavaliteralmente tomada, pela multidão exaltada, a praça Tiradentes. Em vão, tentavam asautoridades e as patrulhas convencê-la de que deveria dispersar. É que estava anunciadapara aquela hora, no gabinete do ministro da Justiça, uma reunião da comissãoincumbida de assentar nas bases o regulamento da vacina obrigatória. Crescia omovimento de minuto a minuto, temendo-se acontecimentos graves.


6- Por quem o jornal do Comércio do Brasil era financiado? O que este
jornal fazia? Pág. 22

R: O jornal O Comércio do Brasil, ultra-agressivo e financiado
pelos monarquistas, era o principal órgão de agitação do grupo conspirador. Os monarquistas, incentivando o conluio e mantendo a agitação antigovernamental na imprensa, esperavam herdar o poder como os únicos elementos capazes de restaurar a ordem, uma vez estabelecido o caos pelo confronto entre as duas facções republicanas. Jogaram, por isso, tanta lenha quanto puderam na fogueira da agitação popular.
7- Resumir o texto do repórter do Jornal do Comércio. Naquela mesma
madrugada... páginas 25 e 26.

RNa Gávea, o numeroso operariado das fábricas de tecidos entrava a participar ativamente do motim, entregando-se à prática de toda a sorte de depredações. Era uma conflagração geral. No centro urbano as casas comerciais indefesas eram assaltadas.O bairro da Saúde parecia intangível, a partir da entrada da rua Camerino. As autoridades civis e militares realizavam reuniões frequentes em que se concertavam planos de ataque àquela posição inexpugnável.O leito das ruas estava coberto de montões de garrafas, colchões, esteiras, latas e restos de objetos incendiados. Nos morros, canos cheios de dinamite formavam estranhas baterias. No largo do Depósito [atual praça dos Estivadores], aonde já chegavam as forças em seu avanço, travava-se um tremendo tiroteio.

8- Observe a charge que retrata Horácio José da Silva. Do que se trata?
Explique. Pág. 27

R: Charge da época retrata Horácio José da Silva, o Prata Preta, um dos líderes da resistência popular no morro da Saúde. Estivador e jogador de capoeira, atividade então proibida por lei, ele lutou até os últimos dias da Revolta da Vacina e, segundo a imprensa da época, foram necessários cinco homens da polícia e do Exército para prendê-lo. Não se sabe que destino teve.

9- 15 de novembro de 1902. Como o presidente Rodrigues Alves foi
recebido? O que ele representava? Pág. 29

R: Em 15 de novembro de 1902, o governo de Rodrigues Alves foi recebido com extrema frieza pela população do Rio de Janeiro. Ele representava inequivocamente a continuidade da administração anterior, do também paulista Campos Sales. E não nos esqueçamos da despedida estrepitosa que os habitantes da cidade lhe reservaram, quando ele passou suas funções ao sucessor.


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