Fascismo Italiano
1-Quem foi Benito Mussolini?como governou ? Mussolini, cujo nome completo era Benito Amilcre Andrea Mussolini, viveu de 1883 a 1945. Foi o líder máximo (o dulce) da Itália durante o período de 1922 a 1943,2-o que propunha o partido fascista ? O fascismo é uma conduta política extremamente autoritária, marcada pelo nacionalismo, pela militarização dos conflitos e por uma preocupação obsessiva com a ideia de decadência de uma comunidade ou nação. Hostil às formas modernas de democracia, o fascismo recorre a violência, criando um inimigo – interno e/ou externo – que deve ser exterminado para garantir a segurança e supremacia de um grupo considerado superior. Apesar de manifestar algumas variações – a depender da época e do lugar onde aparece – o fascismo apresenta algumas características típicas que se repetem.
O pensamento fascista costuma emergir e ganhar força em contextos de crise – econômica, social ou política –, quando se apresenta como solução radical. Mobilizando os sentimentos legítimos de sofrimento ou injustiça, o fascismo impulsiona e enfatiza a ideia de que o grupo que defende é a grande vítima de uma situação a ser revertida. Como toda vítima tem um algoz, o fascismo aponta um inimigo que deve ser exterminado
3-o que era e como funcionava a esquadra?Para garantir a atuação e a expansão fascistas, o partido contava com agrupamentos de militares denominados de esquadras, incumbidos de atacar violentamente os adversários na cidade e no campo.
A marca de seus integrantes era a camisa negra que vestiam e pelas quais passaram a ser identificados.
4-como aconteceu a marcha sobre roma ?Foi uma manifestação armada organizada pelo Partido Nacional Fascista, sob a liderança de Benito Mussolini. Após esse movimento, Mussolini assumiu o poder do partido italiano.
5-Escreva explicando sobre o tratado de Latrão.
No dia 11 de fevereiro de 1929, Mussolini e o cardeal Pietro Gasparri assinaram um acordo denominado Tratado de São João de Latrão, simplesmente conhecido por Tratado de Latrão. O acordo criou um novo Estado, o Vaticano, que é o menor em extensão territorial do mundo, dotado de apenas um quilometro quadrado. Porém é soberano, neutro e inviolável e governado pelo papa. Para aceitar o reconhecimento do novo Estado, a Igreja Católica abriu mão dos territórios que possuía desde a Idade Média e reconheceu Roma como a legítima capital da Itália.
6- Quais eram os princípios fundamentais do Fascismo?
- Culto ao chefe e obediência cega ao líder
- Totalitarismo
- Exaltação da coletividade nacional
-Nacionalismo
- Soberania absoluta do Estado
- Autoritarismo
-Exaltação da guerra como uma força purificadora e revigoradora para um povo alcançar o poder
- Militarismo
- Monopólio da representação política por um único partido de massas
- Unipartidarismo.
- Desprezo ao individualismo liberal
- Voluntarismo
- Valorização da fé mistica, do herói que morre pela pátria
- Corporativismo.
- Culto ao chefe e obediência cega ao líder
- Totalitarismo
- Exaltação da coletividade nacional
-Nacionalismo
- Soberania absoluta do Estado
- Autoritarismo
-Exaltação da guerra como uma força purificadora e revigoradora para um povo alcançar o poder
- Militarismo
- Monopólio da representação política por um único partido de massas
- Unipartidarismo.
- Desprezo ao individualismo liberal
- Voluntarismo
- Valorização da fé mistica, do herói que morre pela pátria
- Corporativismo.
7- Recomendar um livro sobre o Fascismo Italiano.
"As Origens do Fascismo", fenômeno político que exerceu enorme influência em alguns países ao longo do século 20, foram analisadas por diversos estudiosos. Entre os teóricos é fundamental o olhar latino-americano de José Carlos Mariátegui, um dos primeiros a observar e acompanhar de perto os eventos ocorridos na Itália, além de tentar proporcionar uma interpretação precisa e acurada deste movimento singular, quando era jornalista e escrevia para um jornal peruano.
"As Origens do Fascismo", fenômeno político que exerceu enorme influência em alguns países ao longo do século 20, foram analisadas por diversos estudiosos. Entre os teóricos é fundamental o olhar latino-americano de José Carlos Mariátegui, um dos primeiros a observar e acompanhar de perto os eventos ocorridos na Itália, além de tentar proporcionar uma interpretação precisa e acurada deste movimento singular, quando era jornalista e escrevia para um jornal peruano.
Mariátegui, em busca de um clima mais adequado para sua frágil saúde, mudou-se para a Itália em 1919 e encontrou um país marcado por várias experiências históricas. O Risorgimento possibilitara uma unidade geográfica, construída e idealizada pela burguesia italiana, que deixou de lado o elemento popular. A contínua fratura do norte desenvolvido e do sul agrário e dependente - o ponto nevrálgico da estrutura econômica do país - manteve-se praticamente intacta durante toda a segunda metade do século 19. A Itália, unida a partir do ideal cultural mazziniano através do ímpeto diplomático e militar de líderes políticos e revolucionários, como o Conde de Cavour e Giuseppe Garibaldi, ainda não atingira a maioria da população, que não falava o italiano ainda e preferia dialetos regionais.
O revolucionário peruano mostra em seus artigos, agora reunidos neste livro, que o Estado italiano surgido do Risorgimento era politicamente fraco, conservador e burocratizado e mantinha quase que inalteradas as relações e os compromissos entre a burguesia e os setores latifundiários. A Itália aparecia no cenário europeu sem força política, militar ou econômica diante das grandes potências industriais europeias. Porém uma força avassaladora estava para tomar o país: o fascismo de Benito Mussolini. Nesta série de ensaios que o revolucionário peruano Mariátegui publicou na época, agora reunidos pelo historiador Luís Bernardo Pericás, vemos o fascismo crescer e se tornar a maior força política da Itália. Dessa forma, este é um livro fundamental para se entender uma das maiores ditaduras do nosso tempo.
