Presidente Arthur Costa e Silva
Já estando envolvido na política, fez parte do grupo do exército na embaixada do Brasil, na Argentina. Foi promovido a general de divisão em 1961 e liderou o comando do 4º Exército, em Recife. Ao lado de Castelo Branco, Costa e Silva, um dos principais articuladores do golpe de 1964, que depôs o presidente João Goulart, e fez parte da junta batizada de Comando Supremo da Revolução, formada pelo brigadeiro Correia de Melo e do almirante Augusto Rademaker
Tomou posse no dia 15 de março de 1967. O período de seu governo foi marcado por forte agitação política, com importantes movimentos populares e políticos de oposição, como a Frente Ampla, liderada por Carlos Lacerda e apoiada por Juscelino Kubitschek e João Goulart. Esse movimento tinha como proposta a redemocratização, anistia, eleições diretas para presidente e uma nova constituinte.
Os protestos populares foram intensificados em 1968, com manifestações estudantis denunciando falta de verbas e oposições contra a privatização do ensino público. Como resposta às críticas, Costa e Silva instituiu o polêmico AI-5, que conferia ao presidente da República poder para fechar o Parlamento, cassar políticos e professores, indicar governadores e prefeitos.
A economia apresentou crescimento durante o período,tanto na área industrial quanto na facilidade de crédito, política salarial e estabilidade na inflação.
Em agosto de 1969, Costa e Silva sofreu uma trombose cerebral e foi afastado do cargo, sendo substituído por uma junta militar. Faleceu no Rio de Janeiro, em 17 de dezembro de 1969.
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