quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

Mariana e Juliana, Governo Médici



Emilio Garrastazu Médici

  Emilio Garrastazu Médici nascido em Bagé, 4 de dezembro de 1905, foi um militar e político brasileiro. Sendo o 28º Presidente do Brasil e o terceiro do período da Ditadura Militar. Foi presidente da República do Brasil durante o período da Ditadura Militar, seu mandato começou no ano de 1969. O governo do general Médici é considerado o mais repressivo e violento do regime militar brasileiro (1964 a 1985), mesmo que ele tivesse prometido democracia. 



  No governo do general Médici, o combate ao regime militar aumentou, e a opressão aos movimentos que promoveram essa resistência também aumentou. A aparente paz interna era garantida com censuras, torturas e até o desaparecimento de presos políticos. A luta armada cresceu nesse período, e dois focos guerrilheiros no meio rural foram dissolvidos, um em Ribeira no Estado de São Paulo, e outro no Araguaia no Pará. Desde 1967, o Brasil investia em empresas estatais de base (como dos setores petroquímico, energia, siderurgia) para retomar o crescimento econômico do país, o que teve efeito posteriormente com o crescimento econômico do país que ficou designado de "Milagre Econômico" no governo Médici. Ao passo que a classe média teve sua renda ampliada, as parcelas proletarizadas tonaram-se mais pobres. Assim, esse pretexto “Milagre econômico” gerou mais disparidades econômicas e sociais.

  Em pouco tempo, a dívida externa e a onda inflacionária acabou com os sucessos do regime. A fase de prosperidade da economia brasileira tinha muito mais causas externas (internacionais) do que internas. Por isso, quando a situação da economia mundial se tornou adversa, o "milagre" brasileiro chegou ao fim. Segundo o relatório confidencial produzido pelo Centro de Segurança e Informação da Aeronáutica, em 9 de março de 1972 indica que o presidente Emílio Garrastazu Médici sofreria um atentado a bomba em encontro que teria no Rio com os presidentes da Argentina e do Uruguai. Outro documento do CISA mostra que o ministro da Justiça do governo Costa e Silva, Gama e Silva, também seria alvo de atentado.

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