terça-feira, 1 de agosto de 2017

Manuela e Maite- O Movimento Tenentista

O Movimento Tenentista

1- O que foi o movimento tenentista? 

tenentismo foi um movimento social de caráter político-militar que ocorreu no Brasil nas décadas de 1920 e 1930, período conhecido como República das Oligarquias. Contou, principalmente, com a participação de jovens tenentes do exército.




2- O que reivindicavam os militares do movimento tenentista? 

Reivindicavam uma reforma constitucional capaz de trazer critérios mais justos ao cenário político nacional. Exigiam que o processo eleitoral fosse feito com o uso do voto secreto e criticavam os vários episódios de fraude e corrupção que marcavam as eleições.
No momento em que surgiu o levante dos militares, a inconformidade das classes médias urbanas contra os desmandos e o conservadorismo presentes na cultura política do país se expressava. Ao mesmo tempo, o tenentismo era mais uma clara evidência do processo de diluição da hegemonia dos grupos políticos vinculados ao meio rural brasileiro.


3- Em quais aspectos se mostravam favoráveis?

Eram favoráveis à liberdade dos meios de comunicação, exigiam que o poder Executivo tivesse suas atribuições restringidas, maior autonomia às autoridades judiciais e a moralização dos representantes que compunham as cadeiras do Poder Legislativo.

4- Quando e como foi o governo de Arthur Bernardes?

Governo Artur Bernardes (1922-1926): Estado de sítio e Coluna Prestes. A gestão de Artur Bernardes à frente do Governo Federal foi marcada por uma permanente instabilidade política, derivada da crise econômica e dos conflitos políticos e revoltas armadas que se intensificaram neste período.

5- Explique sobre a Revolta dos 18 Forte de Copacabana?

Revolta dos 18 do Forte, também conhecida como Revolta do Forte de Copacabana, foi iniciada em 5 de julho de 1922 e encerrada no dia seguinte, na cidade do Rio de Janeiro, então capital do Brasil. Foi a primeira revolta do movimento tenentista, no contexto da República Velha.
Segundo a tradição, foi concluída com uma marcha heroica feita por dezessete militares e um civil que reivindicavam o fim das oligarquias do poder, combatendo três mil homens das forças governamentais.

6- Explique sobre a Revolta de 1924, em São Paulo.

A Revolta Paulista de 1924, também chamada de Revolução Esquecida, Revolução do Isidoro, Revolução de 1924 e de Segundo 5 de julho, foi a segunda revolta tenentista e o maior conflito bélico da cidade de São Paulo. Teve início na madrugada de 5 de julho e terminou em 28 de julho de 1924. A revolta foi motivada pelo descontentamento dos militares com a crise econômica e a concentração de poder nas mãos de políticos de São Paulo e Minas Gerais.
Comandada pelo general reformado Isidoro Dias Lopes, contou com a participação de vários tenentes, dentre os quais Joaquim do Nascimento Fernandes Távora (que faleceu na revolta), Juarez TávoraMiguel CostaEduardo GomesÍndio do Brasil e João Cabanas. O objetivo principal do levante era depor o presidente Artur Bernardes (considerado inimigo dos militares desde a crise das cartas falsas). Entre as reivindicações estava o voto secreto, a justiça gratuita e a instauração do ensino público obrigatório.

7- O que foi a Coluna Prestes?

Coluna Prestes foi um movimento político-militar brasileiro existente entre 1925 e 1927 e ligado ao tenentismo de insatisfação com a República Velha, exigência do voto secreto, defesa do ensino público e a obrigatoriedade do ensino primário para toda a população.

8- Escreva explicando sobre a biografia de Luís Carlos Prestes.

Luiz Carlos Prestes (Porto Alegre, 3/1/1898 - Rio de Janeiro, 7/3/1990) foi um militar, líder político e revolucionário brasileiro. Filho de Antonio Pereira Prestes, capitão do exército, e de Leocádia Felizardo Prestes, professora primária. Com o pai morto durante sua infância, Prestes recebeu influência marcante da educação da mãe na composição de sua personalidade. Levou vida pobre, sendo educado em casa pela mãe, depois entrando para o Colégio Militar em 1909. Concluídos os estudos neste, segue na Escola Militar do Realengo, no Rio de Janeiro, atual Academia Militar das Agulhas Negras, contribuindo com o sustento da família com o seu soldo. Aluno brilhante, chegaria à patente de segundo-tenente.

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